quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ritual Angelical: Para eliminar toda e qualquer negatividade da sua vida



Durante 7 noites seguidas, entre 23h 20 às 23h 40, acenda um incenso e coloque um copo dágua, ao lado da cama. Na seqüência, faça uma oração, pedindo ao anjo Haiaiel, Senhor do Universo, para que juntamente com o seu Anjo Guardião eliminem todo o mal que o perturba, limpe-o de todas as impurezas e o fortaleçam. Abram todos os seus caminhos, para a realização dos seus desejos. Solicite muita proteção a você. Agradeça e, em seguida, leia os Salmos: 25, 57 e 108.

É necessário que se cumpra este ritual, seguidamente, sem perder um único dia. Se por acaso se esquecer, inicie-o novamente. É importante que se feche o ciclo dos 7 dias. Se o fizer corretamente, você notará, imediatamente, os resultados.


A água colocada ao lado deve ser despejada, logo pela manhã, ao se levantar. Tanto pode ser jogada em água corrente como pode servir para regar uma planta.


Obs: Se for feito corretamente, você verá os anjos agindo em seu benefício, trazendo resultado imediato. Seus caminhos começam abrir de maneira surpreendente.


Texto do livro "SOS dos Anjos Guardiães e Cabalísticos, Angela Jabor

Ascend Editora.

Para eliminar a discórdia



Para eliminar a discórdia



por Angela Jabor -




Bem-Amada Kuan Yin ajude-me!


Que Vossas santas mãos tirem todo mal que está em meu coração.


Limpe-o das impurezas que se instalaram por meio das más influências.


Retire todo ressentimento, toda raiva, todo ódio, toda mágoa, toda tristeza, todo mal que nele houver e me impedem de viver em paz, em harmonia e feliz. Que todo sentimento ruim e prejudicial a mim e aos meus relacionamentos sejam jogados na fogueira de Chama Violeta. Que toda negatividade que houver em mim


e na minha vida seja queimada, destruída e eliminada. Elimine todo e qualquer obstáculo que me impede de vencer a resistência em dar ou receber o perdão.


Conceda-me a bênção de perdoar a quem me fez mal e me fazer perdoado por quem de alguma maneira eu tenha prejudicado.


Amada Kuan Yin, que Vossa Luz protetora e iluminadora, traga vida à minha vida.Traga a quietude e a força necessária para que eu possa em paz seguir e cumprir a minha missão.


Que o amor seja o único sentimento permanente em meu coração. Pois EU SOU e nasci para vencer no amor e com amor!




Do livro "Kuan Yin a Mãe Divina e Amorosa", Ascend Editora.

A amante do rock que virou monja





Entrevista a Robson Rodrigues, repórter do Bradesco Universitários



A Monja Coen, nascida Cláudia Dias de Souza, paulistana, 63 anos, é uma pessoa fora do comum. A começar pela maneira como topou dar esta entrevista. No primeiro contato por telefone fui logo surpreendido por sua reação ao meu pedido para conversar com ela com exclusividade para o Bradesco Universitários: ''Mas como posso te dar uma entrevista sem antes você conhecer o budismo? Venha para uma palestra, depois falamos sobre a entrevista'', disse ela. Quando cheguei ao templo Zen Budista, no bairro do Pacaembu, em São Paulo, seus assistentes me explicaram um pouco sobre a religião e filosofia baseada nos ensinamentos de Buda (Siddhartha Gautama), que viveu na Índia no século VI a. C., e tive uma experiência de meditação.






Só depois disso, a monja, uma das principais líderes espirituais budistas do Brasil e primeira mulher e pessoa de origem não japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil (por um ano), com sede no Templo Busshinji, no bairro da Liberdade, aceitou me receber. Sua história é tão impressionante que virou uma biografia romanceada, ''Monja Coen - A Mulher nos Jardins do Buda'' (Ed. Mescla, 2009), escrita por Neusa Steiner. Antes de ser budista, casou-se aos 14 anos, teve uma filha, divorciou-se, foi jornalista, cursou direito, viveu intensamente a chamada ''geração do desbunde'', chegou a ser presa. Hoje usa o que aprendeu - e também ferramentas modernas, como o Twitter - para promover a cultura budista.






Leia, a seguir, a entrevista:



Bradesco Universitários - Como foi a reação da sua família quando decidiu ser monja?

Monja Coen - A minha mãe era muito católica e me perguntou: ''por que não vai ser freira?''. Ela já é falecida e morreu católica, não mudou de religião. Isso foi muito interessante, porque eu tive que convencê-la e para convencer minha mãe eu tive que convencer a mim mesma (risos). Eu tinha 36 anos.

Bradesco Universitários - Como era sua vida antes do Zen Budismo?


Monja Coen - Eu estava mais envolvida com o pessoal de rock 'n' roll, fui jornalista, tive várias atividades diferentes. Talvez eu fosse mais nervosa do que sou agora, mas isso não muda muito, o que muda mais é você conhecer-se melhor e eu acho que passei a me conhecer melhor, a me aceitar mais.


Bradesco Universitários - Antes de ser religiosa, a senhora foi repórter em diversos jornais do Brasil e viveu intensamente os anos 1970. Como descobriu sua vocação para o budismo?

Monja Coen - Eu acho que a redação de um jornal é um lugar importante porque nos obriga a falar com tantas pessoas diferentes que abre os portais da nossa mente e da nossa percepção, da nossa maneira de ver o mundo, de nos relacionar com os outros. O jornal foi fundamental para isso e o primeiro passo, a grande abertura, foi dentro da redação do jornal, quando comecei a fazer matérias que necessitavam de pesquisas e nessas pesquisas aparecia o budismo. Aí começou o meu interesse. Eu percebi como era interessante. Os Beatles meditavam, quando eu escutava a música deles achava as letras muito profundas e havia uma imensa a capacidade de comunicação. Então eu pensei ''esses caras meditam. O que é isso? ''. Havia tantas pessoas que eu considerava grandes comunicadores de massa que meditavam.

Bradesco Universitários - A vida de uma monja, desde sua preparação, é cheia de restrições. O tempo em que a senhora esteve no mosteiro, por exemplo, ficou em clausura. Sente falta de algo que tinha antes de ser budista?


Monja Coen - Não, eu não sinto falta. Quando eu fui para o mosteiro em Los Angeles, nos Estados Unidos, eu gostava muito de ir à praia e o meu mestre disse para mim: ''Você vai ficar muito tempo sem nadar'' (risos). Mas nem pensei nisso, no mosteiro há tanta coisa a aprender, tanto a fazer, que a gente não pensa no que está faltando.


Bradesco Universitários - O que a senhora acha da religiosidade dos jovens de hoje?

Monja Coen - Eu tenho muitos alunos de várias faixas etárias diferentes e tenho alguns de uma dedicação tão profunda que eu fico pensando: puxa se eu fosse assim aos 20 anos... Como que essas pessoas tão jovens já têm essa determinação e esse comprometimento? Então o que eu encontro naqueles que vêm à minha Sangha (comunidade de praticantes do budismo) é muito bonito.


Bradesco Universitários - Hoje a maioria dos jovens continua pensando em viver ao máximo, aproveitar tudo o que vida pode oferecer, mas os tempos são outros e isso pode ser mais perigoso. Como a senhora vê isso?


Monja Coen - Eu acho que faz parte da juventude a descoberta e nós, quando jovens, experimentamos as coisas, o mundo, nosso corpo e a nós mesmos. Mas é importante sabermos os limites, conhecermos os nossos próprios limites, nos dar limites. Uma sociedade muito permissiva, que não dá limite, deixa as pessoas perdidas. Não acho que a juventude atual seja pior do que a juventude anterior. É da juventude essa vontade de fazer aquilo que é proibido. O que é interessante é perceber que são experiências e não ser consumido por essas experiências. Uma coisa é você experimentar drogas, outra coisa é a droga experimentar você e não sair mais de você. Essa é a diferença fundamental, isso pode ser para tudo, para o açúcar, para o sal, para álcool. Não deixe que a sexualidade, a comida ou qualquer outra coisa destrua você. Pois existe coisa mais preciosa do que é você, um ser humano?




Bradesco Universitários - A sociedade dita muito nosso modo de vida: devemos ser pais exemplares, amantes e profissionais bem-sucedidos. No caso dos filhos, ótimos alunos e jovens descolados. Isso tudo em busca da felicidade. O que é felicidade em sua opinião?



Monja Coen - Eu gosto muito dessa interpretação que fala da origem da palavra (felicidade) que vem da mesma de fértil, de frutífero, que dá frutos. E nós criamos uma ideia, um conceito, de felicidade como uma coisa que eu vou pegar de fora, mas é mais uma coisa que eu possa produzir e que dê bons resultados e isso nos faz feliz. É uma inversão do padrão comum: eu vou à loja, compro coisas e fico feliz. Mas, na verdade, eu não fico feliz, eu tenho um leve contentamento que passa com muita rapidez. O que nós temos que acessar é um estado de felicidade, de contentamento, com você e com a vida e que é mais profundo do que flashes de alegria. Eu acho que é isso que o Zen nos ensina, e acho também que é isso que as pessoas que o procuram encontram.


Bradesco Universitários - No Brasil e no mundo as mulheres estão quebrando paradigmas, seja como chefes de família, estudantes, presidentes e monjas. Gostaria que comentasse isso.


Monja Coen - Lembro da geração da minha avó, que era completamente submetida ao meu avô, e todas as questões sociais do feminino em submissão ao masculino. A minha mãe se separou do meu pai na época da minha infância e isso foi considerado uma coisa horrorosa, tinha que ser escondido, era feio. Eu não conseguia matrícula nas escolas católicas porque era filha de pais separados. Acredito que aquilo que minha mãe construiu com sua iniciativa de não suportar um casamento que não era verdadeiro, enquanto as primas dela mantinham a aparência, a levou a dar esse impulso na minha vida, ao dizer: ''Viva sua vida, você tem o direito à vida, de se completar como ser humano''. Isso é o resultado da geração anterior à minha. Quando cheguei de volta ao Brasil, no templo Busshinji, na Liberdade, as mulheres eram proibidas de votar nas eleições de diretoria, havia um departamento feminino no qual as mulheres podiam cozinhar (resquícios de costumes do Japão antigo, onde as monjas podiam apenas trabalhar na cozinha e lavanderia dos mosteiros masculinos). Quando cheguei, disse que as mulheres poderiam votar, ter cargos. E isso para um grupo japonês de imigrantes antigos, com padrões de cem anos atrás, foi um choque. No jornal era uma redação masculina e tinha que provar a todo instante que apesar de ser mulher era inteligente. Eu tenho uma visão de que homens e mulheres são igualmente importantes na construção de vida e que todos nós temos nossas posições e nossos papéis. Um ser humano é capaz, independentemente se é homem ou mulher.


Bradesco Universitários - A senhora teve uma vida acadêmica, estudou direito e fez cursos. Hoje o que senhora estuda?


Monja Coen - Eu estudo o budismo, estudo a mim mesma. A gente diz que estudar o caminho de Buda é estudar a si mesmo e não tem fim isto, é como se você fosse estudar a mente humana. A nossa mente humana é fascinante. Ao mesmo tempo ela é incessante, ela não é fixa, não é permanente. Realmente a única coisa que me dá tempo de ler e estudar um pouco são os ensinamentos de Buda e, principalmente, de mestre Dogen, que é o fundador da nossa escola lá no Japão no século XIII. Um pensador extraordinário e é por causa dele que me tornei monja, por ler as traduções dos textos dele.


Bradesco Universitários - Disso tudo que aprendeu, a internet tem servido como ferramenta para o seu trabalho e divulgação dos seus ensinamentos? De que maneira você a utiliza?


Monja Coen - A internet é muito importante, eu acho que se Buda estivesse vivo ele usaria tudo o que é possível. Naquela época, para divulgar seus ensinamentos, ele caminhava e falava com as pessoas, não tinha nem carro. Hoje em dia vivemos numa realidade, se temos outra coisa que é benéfico e que as pessoas querem ouvir, por que não dispor delas? Então a minha ideia é que a gente disponibilize os ensinamentos por todos os meios disponíveis. Hoje os relacionamentos virtuais são tão importantes, às vezes virtualmente a gente pode manifestar nossa essência verdadeira. Pessoalmente, muitas vezes, existe certa timidez. Virtualmente, as pessoas se expõem e se mostram mais, falam coisas secretas que procuram esconder das pessoas. Agora, elas precisam aprender a ler o que estão manifestando, entender esses vários aspectos da mente humana.


Bradesco Universitários - Gostaria que registrasse aqui uma mensagem para os jovens tirada da experiência de sua vida.


Monja Coen - O futuro é seu, vocês fazem o meu futuro. Tudo o que eu vivi vai morrer comigo se vocês não continuarem. Então é muito importante que a juventude mantenha-se viva, alerta, experimentando, apreciando a vida.


Bradesco Universitários - Bate-Bola



Monja Coen - Buda


O Budismo: Zazen


Deus: Aonde?


Um mestre: Xaquiamuni Buda


Suas influências: Mahatma Gandhi, José Ângelo Gaiarsa, Beatles, Pink Floyd, The Who (Risos).


Um livro: "Assim falou Zaratustra", de Nietzsche


Internet: Twitter


O que faz nas horas vagas: Eu corro, ando de bicicleta, passeio com os cachorros (Risos). Há horas vagas?


Um sonho: Harmonia entre os relacionamentos


Uma frase: "Nós somos a transformação que queremos no mundo". É de Mahatma Gandhi.






Fonte: Hipermeios

http://www.monjacoen.com.br/entrevistas/38-entrevistas/472-a-amante-do-rock-que-virou-monja

Monja Coen





Monja Coen Sensei é missionária oficial da tradição Soto Shu - Zen Budismo com sede no Japão e é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista, criada em 2001, com sede em Pacaembu.




Iniciou seus estudos budistas no Zen Center of Los Angeles - ZCLA. Foi ordenada monja em 1983, mesmo ano em que foi para o Japão aonde permaneceu por 12 anos sendo oito dos primeiros anos no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo.

Participou de vários cursos e programas de formação para monges tendo se graduado no mestrado da tradição Soto Shu.


Retornou ao Brasil em 1995, e liderou as atividades no Templo Busshinji, bairro da Liberdade, em São Paulo, e sede da tradição Soto Shu para a América do Sul durante seis anos. Foi, em 1997, a primeira mulher e primeira pessoa de origem não japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil, por um ano.


Participa de encontros educacionais, inter religiosos e promove a Caminhada Zen, em parques públicos, com o objetivo de divulgação do princípio da não violência e a criação de culturas de paz, justiça, cura da Terra e de todos os seres vivos.


Inspira-se na frase de Mahatma Gandhi:


Temos que ser a transformação que queremos no mundo.

Comunidade Zen Budista


Rua Desembargador Paulo Passaláqua 134


Cep.: 01248-010 - Pacaembu - São Paulo - SP


tel.: 3865-5285


zendobrasil@gmail.com
 
fonte: http://www.monjacoen.com.br/inicio

Afinal, qual o segredo da felicidade? Monja Coen

Entrevista de Monja Sensei Coen à revista Casa&Decoração



Entrevista a Adriana Fricelli






Afinal, qual o segredo da felicidade?


Estar presente e inteira no instante, apreciando a vida. Ser capaz de transformar cada obstáculo em um portal. Cultivar a mente feliz, mente de contentamento, mente pura e iluminada. a mente que não sabe, capaz de ser flexível, hábil para aprender e responder conforme as circunstâncias. Desenvolver a capacidade de compreensão superior - prajna - sabedoria suprema, a fim de compreender e atuar no mundo de forma adequada e eficiente. Segredo da felicidade? Ser, interser. Apreciar a vida, sua própria vida.

A sociedade nos cobra a perfeição: devemos ser pais exemplares, amantes e profissionais bem-sucedidos; no caso dos filhos, ótimos alunos e jovens descolados, etc. Para a grande maioria, ser imperfeito é sinônimo de fracasso?

Não há nada perfeito neste mundo. Apreciar a imperfeição é uma arte. Nada está fixo ou permanente - tudo se desgasta, tudo se transforma. Saúde em doença, sucesso em perda. Ou doença pode ser curada e o fracasso pode se tornar um ganho. Permanece apenas a mente de Nirvana, a mente de tranquilidade advinda da sabedoria das pessoas que praticam e procuram pela verdade e pelo caminho. E esse caminho nos mostra que nada jamais se completa absolutamente. Todo o universo, hoje chamado de multiverso, está em constante estado de formação, manutenção e destruição. Ao observarmos, seja o que for, profundamente, poderemos perceber imperfeições: mesmo no rosto mais belo, na mente mais ágil, no melhor aluno, no bem sucedido profissional, nos pais exemplares. Mas isso não impede que façamos o nosso melhor em cada instante perene e eterno.


A busca incessante pela perfeição leva à frustração? O que pode provocar no organismo?

Buscar a perfeição é perceber a imperfeição e saber apreciar o que falta, apreciar o que ainda não foi possível assessar e continuar tentando. Não há ponto final. Há a incessante procura, o encontro.

O encontro que é a procura. O que prejudica o organismo é a obsessão, as irritabilidades, a incapacidade de vivenciar a beleza do instante, de estar presente, de ser em plenitude. Cuidado!

Não exija nem de si nem dos outros mais do que podem dar no momento. A mente flexível, bondosa, amorosa, inclui e cuida ternamente - de si mesma e dos outros. Quem sabe você possa perceber a perfeição na imperfeição.


Quais recomendações daria a estas pessoas? Como elas podem buscar o equilíbrio por meio de atitudes simples? Como trazer isto para dentro de casa?


O mais simples pode ser o mais difícil de se obter. A mente humana é maravilhosa e estranha. Pode criar o céu ou o inferno - e tudo que há entre ambos.



Sugestões simples: livre-se do que for desnecessário. Mantenha o mínimo de adornos na casa, em você. Uma única flor é mais apreciável do que uma dúzia delas. Escolha bem.


Pouco pode ser mais. É importante saber fazer escolhas. Também é importante saber não escolher e apreciar o que é, assim como é. Procure a qualidade essencial das pessoas ou dos objetos e esqueça das hierarquias mundanas. Use, consuma, o que for mais natural para o local do planeta em que estiver vivendo. Simplicidade no vestir, no comer, no falar, no andar, no ser. Não queira impressionar ou se mostrar a ninguém. Porém impressione e mostre ao ser coerente e sensível, suave e profunda, naturalmente livre e responsável. Nem tudo pode ser revelado completamente. O mistério intriga e surpreende. Apague a luz ao sair da sala, feche a torneira quando estiver se ensaboando, ouça os sons que você faz ao andar, comer, sentar, dormir, escovar os dentes, abrir e fechar as portas. Seja quase invisível, caminhe sem deixar traços, pegadas. Seprare o lixo, preste atenção que muito lixo pode ser reutilizado - recicle. Recicle seus pensamentos, seus hábitos. Fale com moderação. pense antes de falar. Procure criar harmonia entre as pessoas, invés de querer ganhar as discussões. Não fale à toa. Reaprenda a dialogar.

Perceba a beleza da luz que entra pela janela, a delicadeza na folha nascendo na árvore, o som do pássaro mesclado com os carros. Ouça mais, atreva-se mais, viva mais.

O que prega o budismo?

Não fazer o mal. Fazer o bem. Fazer o bem a todos os seres.

Já ouviu falar em wabi sabi? Se sim, qual a sua opinião sobre isso?

Wabi sabi é a capacidade de perceber a beleza das coisas imperfeitas, impermanentes e incompletas. É a beleza das coisas modestas e simples. É a beleza não convencional.

Wabisabi tem sido associado com a cerimônia do chá, com a arte japonesa e com o zen budismo. Alguns consideram que seja a estética Zen. Não é nada muito definível. Algo misterioso e inefável, que talvez nunca possa ser completamente realizado. É percebido, sentido, pressentido. A lua cheia coberta por suaves nuvens é considerada mais bela do que a lua cheia num céu aberto. O galho torto se torna belo e o galho reto pode ser descartado. Wabi sabi é uma maneira de ver o mundo, de viver. Talvez de forma mais simples e natural. Perceber sutilezas e apreciar a simplicidade.
 
fonte:http://www.monjacoen.com.br/entrevistas/38-entrevistas/347-entrevista-a-casaadecoracao