segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mainha repousa seu corpo na terra e brilha como uma estrela Radiante




Vinicius Grande Menino Luz

Hoje não vou acender vela pq seu brilho Vinicius é mais forte.
Hoje não vou ofertar rosas a ti
porque você foi o botão mais lindo que encontrei
Hoje não vou chorar
porque sua voz canta pra mim
Hoje não vou me despedir,
pq sua presença amiga esta ao meu lado.
Obrigada amigo Mainha,
por fazer parte desta minha vida
e ter me ensinado tanto.
Um dia vamos nos encontar
e vou ganhar seu abraço amigo!
Silvia Montone



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mantras para Kwan yin


A Jóia da Lotus





Entre os estudiosos modernos budistas, Kwan Yin é considerada a forma feminina de Avalokitesvara (sânscrito), o bodhisattva masculino da compaixão do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século. 
O monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kwan Yin em sua tradução chinesa do Sutra de Lótus, em 406 dC .
Como o nome Kwan Yin aparece trinta e três vezes na tradução de Kumarajiva, chineses e budistas japoneses têm vindo a associar o número 33 com a sua identidade radiante.
Apesar da controvérsia em curso sobre as verdadeiras origens históricas de Kwan Yin como uma divindade feminina, a representação de um bodhisattva budista, ora como deus 'e' deusa, não é inconsistente com a doutrina budista, no entanto, a lendária santA budista Miao Shan, uma princesa chinesa que viveu cerca de 700 aC, reforça a imagem da bodhisattva como sendo a de uma mulher.
O vaso precioso que Kwan Yin freqüentemente detém em suas representações simboliza o néctar sagrado de compaixão e sabedoria.
Ela também é freqüentemente retratada como uma mulher esbelta em um esvoaçante manto branco que carrega na mão esquerda um lótus branco, um símbolo permanente da pureza de coração e espírito.
O papel de Kwan Yin no  Budismo chinês  é a de uma Madonna sábia e compassiva. 
Sua personificação da graça, beleza e compaixão ainda representa o ideal de feminilidade na Ásia. 
Havia uma estátua de Kwan Yin em cada monastério budista da China até o final do século IX. 
Esta altamente evoluída deusa budista da misericórdia infinita de chineses, esta preciosa jóia no lótus, transcendeu suas próprias origens e é considerado como o Buda feminino fiel em todo o mundo.
 Acredita-se que um terço da população mundial reza para ela em uma base regular.
Avalokitesvara - Tara (Tibet), Miao Shan - Guan Yin - Kuan Yin - Kwan Yin - Quan Yin (China); Kwannon (Japão). 

fonte desconhecida, tradução livre do chines por Silvia Montone

Socorro emocional

 

Socorro emocional
Kwan Yin é Aquela que responde 
às necessidades emocionais
das pessoas comuns. 
Ela é acessível a qualquer pessoa, 
independentemente do status social, 
e virá para o resgate emocional de
alguém que chamar por ela em um 
momento de crise. 
Há muitas maneiras de se invocar 
Kwan Yin em sua vida.
A forma tradicional é cantando 
o mantra OM MANI PADME HUM.
Acredita-se ainda que para ter 
uma imagem ou uma estátua 
de Kwan Yin, em sua própria 
casa traz boa sorte e proteção 
para a família.                  


Mensagem de Kwan yin / Lembre-se de mim



Rosário das 108 glórias a Kwan Shih Yin/ Kuan Yin/ Guan yin/ Kwan Yin




1. SALVE KWAN SHIH YIN PU`SA

2. SALVE KWAN SHIH YIN REFÚGIO DOS SERES SENSITIVOS

3. SALVE KWAN SHIH YIN JÓIA QUE COLMA OS DESEJOS

4. SALVE KWAN SHIH YIN ALEGRIA DAS QUE QUEREM SER MÃES

5. SALVE KWAN SHIH YIN REDENTORA DE NOSSO KARMA

6. SALVE KWAN SHIH YIN QUEM NOS LIBERA DA DESGRAÇA

7. SALVE KWAN SHIH YIN FONTE DE SAÚDE

8. SALVE KWAN SHIH YIN A AMADA

9. SALVE KWAN SHIH YIN A MISERICORDIOSA

10. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE AUMENTA O AMOR

11. SALVE KWAN SHIH YIN QUEM É BÊNÇÃO ETERNA

12. SALVE KWAN SHIH YIN QUEM TIRA O TEMOR E A ANGUSTIA

13. SALVE KWAN SHIH YIN QUEM RECEBE AOS QUE BUSCAM SEU REFÚGIO

14. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE CUIDA DE SEUS DEVOTOS

15. SALVE KWAN SHIH YIN FONTE DE AMOR

16. SALVE KWAN SHIH YIN CHEIA DE ATRIBUTOS AUSPICIOSOS

17. SALVE KWAN SHIH YIN PARA QUEM NADA É IMPOSSÍVEL

18. SALVE KWAN SHIH YIN A BELEZA PERSONIFICADA

19. SALVE KWAN SHIH YIN A DOS FORMOSOS OLHOS

20. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE É FÁCIL DE ENCONTRAR

21. SALVE KWAN SHIH YIN SOCORRO DOS ABANDONADOS

22. SALVE KWAN SHIH YIN CUJO NOME PURIFICA AO SER OUVIDO.

23. SALVE KWAN SHIH YIN PUREZA IMACULADA

24. SALVE KWAN SHIH YIN CUJOS VOTOS SÃO LIBERAÇÃO PARA SEUS DEVOTOS.

25. SALVE KWAN SHIH YIN POSSUIDORA DA GLÓRIA DIVINA

26. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE AMA A SEUS DEVOTOS

27. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE DESTRÓI AS PENAS DOS QUE BUSCAM SUA AJUDA

28. SALVE KWAN SHIH YIN QUE NOS LIBERA DA RODA DE SAMSARA

29. SALVE KWAN SHIH YIN CUJO ROSTO SE VIRA PARA TODA PARTE

30. SALVE KWAN SHIH YIN DIGNA DE TODA A VENERAÇÃO

31. SALVE KWAN SHIH YIN ENCARNAÇÃO DA VERDADE

32. SALVE KWAN SHIH YIN PERSONIFICAÇÃO DA VIRTUDE ETERNA

33. SALVE KWAN SHIH YIN SENHORA DA PAZ

34. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É MAJESTADE E GLÓRIA

35. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É NOSSA MÃE PROTECTORA.

36. SALVE KWAN SHIH YIN QUE CARECE DE DEFEITOS.

37. SALVE KWAN SHIH YIN CHEIA DE PODERES MILAGROSOS

38. SALVE KWAN SHIH YIN QUE VESTE ROUPAGENS DE GLÓRIA

39. SALVE KWAN SHIH YIN ALEGRIA NO CORAÇÃO DOS DEVOTOS

40. SALVE KWAN SHIH YIN ENCARNAÇÃO DA PUREZA

41. SALVE KWAN SHIH YIN CUJA GLÓRIA TRANSCENDE TODOS OS MUNDOS

42. SALVE KWAN SHIH YIN QUE BRILHA NA MENTE DE SEUS DEVOTOS

43. SALVE KWAN SHIH YIN QUE MORA NO CORAÇÃO DE SEUS FIÉIS.

44. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É FÁCIL DE COMPRAZER

45. SALVE KWAN SHIH YIN QUE ESTÁ ALÉM DE TODAS AS RELIGIÕES

46. SALVE KWAN SHIH YIN FRUTIFICADORA DA TERRA

47. SALVE KWAN SHIH YIN REFUGIO DOS QUE DEPENDEM DOS ELEMENTOS

48. SALVE KWAN SHIH YIN RAINHA DOS MARES DO SUL

49. SALVE KWAN SHIH YIN A DOS 33 ASPECTOS

50. SALVE KWAN SHIH YIN QUE RESIDE NAS TERRAS DE AMITHABA

51. SALVE KWAN SHIH YIN QUE HABITA EM PU TUO SHAN

52. SALVE KWAN SHIH YIN QUE ESPARGE ÁGUA BENDITA SOBRE O MUNDO

53. SALVE KWAN SHIH YIN QUE PRODUZ COLHEITAS ABUNDANTES

54. SALVE KWAN SHIH YIN PARA QUEM SURGEM FONTES DE ÁGUA PURA

55. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE DEU SEUS OLHOS E SEUS BRAÇOS

56. SALVE KWAN SHIH YIN A QUEM OS SERES CELESTIAIS ELEVAM AO CÉU

57. SALVE KWAN SHIH YIN SOLITÁRIA MORADORA DO TEMPLO DA COLINA

58. SALVE KWAN SHIH YIN QUE SURGE NO CENTRO DA FLOR DE LOTO

59. SALVE KWAN SHIH YIN QUE POSSUI A PÉROLA QUE PROVÊ TODOS OS DONS

60. SALVE KWAN SHIH YIN A DE FEIÇÃO DOCE

61. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É PORTO SEGURO

62. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE É PORTA AMPLA

63. SALVE KWAN SHIH YIN COROADA DE LUZ

64. SALVE KWAN SHIH YIN QUE ASCENDEU ENTRE OS MESTRES

65. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É TRANSPORTADA POR DRAGÕES

66. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É FIRME EM SEUS VOTOS

67. SALVE KWAN SHIH YIN SUPORTE DOS CAÍDOS

68. SALVE KWAN SHIH YIN MÃE DOS 10.000 NOMES.

69. SALVE KWAN SHIH YIN DIGNA DE TODA A ADORAÇÃO

70. SALVE KWAN SHIH YIN BENFEITORA DOS QUE LHE IMPLORAM

71. SALVE KWAN SHIH YIN SENHORA CELESTIAL

72. SALVE KWAN SHIH YIN QUE AMAMENTOU OS CAMPOS DE ARROZ

73. SALVE KWAN SHIH YIN QUE COLOCOU A PEDRA PARA PROTEGER SEUS FIÉIS

74. SALVE KWAN SHIH YIN LUZ SEGURA DOS EXTRAVIADOS

75. SALVE KWAN SHIH YIN DADORA DE VIDA AOS VENTRES ESTÉREIS

76. SALVE KWAN SHIH YIN CAPITÃ DO BARCO DA SALVAÇÃO

77. SALVE KWAN SHIH YIN PLENA COMO A LUA CHEIA

78. SALVE KWAN SHIH YIN CAMINHO VENTUROSO E FELIZ

79. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É FRUTIFICAÇÃO E SUPORTE DA TERRA

80. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É LIMPEZA E SAÚDE NA ÁGUA

81. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É ALEGRIA E LUZ NO FOGO

82. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É AROMA E FRESCURA NO AR

83. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE SEMPRE ESTÁ DESPERTA

84. SALVE KWAN SHIH YIN MÃE EM TODAS AS MÃES

85. SALVE KWAN SHIH YIN DEUSA DO TAO

86. SALVE KWAN SHIH YIN BODHISATTVA

87. SALVE KWAN SHIH YIN DEUSA VINDA DE ORIENTE

88. SALVE KWAN SHIH YIN CONSCIÊNCIA DE COMPAIXÃO

89. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É MISERICÓRDIA INESGOTÁVEL

90. SALVE KWAN SHIH YIN CUJO PODER ROMPE NOSSAS CADEIAS

91. SALVE KWAN SHIH YIN QUE BENDIZ A RENUNCIA VOLUNTÁRIA
92. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É LAÇO DE AMOR ENTRE OS AMANTES

93. SALVE KWAN SHIH YIN VERDADE MÍSTICA

94. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É A ESSÊNCIA DA FORMOSURA

95. SALVE KWAN SHIH YIN QUE VEIO A OCIDENTE COM SEUS FIÉIS EMIGRANTES

96. SALVE KWAN SHIH YIN CUJO AMOR NUNCA FALHA

97. SALVE KWAN SHIH YIN FELICIDADE TRANSCENDENTAL

98. SALVE KWAN SHIH YIN QUE É O ORNAMENTO DA ALMA PURA

99. SALVE KWAN SHIH YIN A QUE TRANSFORMA O CHORO EM RISO

100. SALVE KWAN SHIH YIN QUE TRANSFORMA OS GEMIDOS EM MÚSICA

101. SALVE KWAN SHIH YIN QUE PÕE PAZ NO DESESPERO

102. SALVE KWAN SHIH YIN QUE RESPLANDECE NA ESCURIDÃO

103. SALVE KWAN SHIH YIN QUE RECUPERA O PERDIDO

104. SALVE KWAN SHIH YIN QUE CURA O DESESPERADO

105. SALVE KWAN SHIH YIN SENHORA DA CHAMA VIOLETA

106. SALVE KWAN SHIH YIN QUE ÉS A MINHA AMADA DEUSA

107. SALVE KWAN SHIH YIN A CUJOS PÉS DE LOTO ME PROSTRO

108. SALVE KWAN SHIH YIN PU'SA A QUE OUVE O LAMENTO DO MUNDO.








Fonte:REVELADAS PELO MESTRE DEVADIPTradução de Maria, com benção de Devadip

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Oração de Kwan Yin





“Bem amada kwan yin
Invoco tua soberana luz
Divina jóia do lótus sagrado
Habitai meu coração
Divina deusa do amor
Resplandece tua divina luz em meu caminho
Ilumina meus passos
Bem amada mãe de misericórdia
Sagrada mensageira da compaixão divina
Despertai tua divina luz em meu coração
Transforma meu mundo com tua divina benção
Compadece-te de mim divina mãe
Divina jóia do lótus
Fazei de mim instrumento de tua compaixão
Que vossa divina misericórdia
Resplandeça em meu coração hoje e sempre
Divina mãe kwan yin
Eu reverencio tua divina compaixão
Que flui em meu coração na forma
Da divina e eterna canção:
OM MANI PADME HUM”

                                                                  Clarindo Melchizedek


Sidarta Gautama – O Buda Histórico Shakyamuni



Sidarta Gautama, nasceu como príncipe no norte da Índia, em meados do século VI a.C., 
em Kapilavastu, capital do reino dos Shákyas, no sopé da cordilheira do Himalaia.

Sidarta era filho do rei Shudodana e da rainha Maya, que veio a falecer sete dias após ter dado à luz o príncipe, e devido a isso, ele acabou sendo criado por uma tia, que veio a se casar com seu pai.

O jovem Sidarta foi criado sob hiperproteção paterna, devido a uma profecia que dizia que, se ao crescer, Sidarta se tornasse um rei, ele unificaria e dominaria todos os reinos, mas se viesse a abandonar tudo e passasse a trilhar os caminhos de um monge errante, ele se tornaria um Buda, um Iluminado.
Assim, Sidarta cresceu sem ter o mínimo contato com os sofrimentos inerentes à vida humana, tais como o envelhecimento, a doença e a morte.



Mas, aos 29 anos de idade, já casado, e após o nascimento de seu filho Rahula, Sidarta, movido por um desejo insaciável de encontrar a Verdade sobre a existência humana, deixa o palácio e se dirige para a floresta, onde passa 6 anos como monge asceta, em companhia de outros 5 monges.

No final desse período de 6 anos de austeridades, ele concluiu que não era esse o caminho que o levaria ao Despertar e deixando de lado esse sistema, passou a praticar e desenvolver, por si só, um tipo de meditação de introspecção que acabou por levá-lo ao “Despertar da Mente Búdica”, a Iluminação, que consiste em obter o conhecimento correto de si mesmo e de todas as coisas.

Sidarta Gautama tinha, então, 35 anos de idade e passou a ser conhecido como Shakyamuni, o sábio do povo dos Shákyas, ou como o Buda, o Desperto, o Acordado, o Iluminado.

Até a sua morte, aos 80 anos de idade, Shakyamuni, o Buda, procurou transmitir a sua vivência aos outros, que se juntando a ele como discípulos, formaram uma grande comunidade, que acabou por perpetuar os ensinamentos do Buda até os nossos dias.

Juntei Kannon ou Durga


                                                           Juntei Kannon ou "Chundi"

No Japão, que é realizada Juntei Kannon ou "Chundi" é a forma feminina de Avalokitesvara e reverenciado como o "Mãe de Budas.
" Alicia Matsunaga  e  Prof Goto Daiyu citando o estado que a divindade hindu Durga poderia ter sido um protótipo para o bodhisattva no papel da maternidade.

                                                      Durga (Juntei Kannon ou Chandi)


" Dr. Ryuken Sawa menciona também que esta divindade é geralmente chamado de "Juntei Butsubo (Chundibhagavati), 'ou' Shichigutei-Butsubo ( sânscrito : Saptakotibuddhamatr) 'literalmente significa a Mãe de 70.000 Budas.

No Hanchi-in do Mandara Taizo-kai, Juntei é retratado como tendo 18 armas, representadas nesta obra de arte. 

O texto Shichigutei-Butsubo-Juntei-Darani-Kyo descreve a divindade como tendo braços 18 e um terceiro olho. 

Outro texto Shichigutei-Butsubo-Juntei-Daimyo-Darani-kyo descreve que "a cor de seu corpo é amarelada. Suas vestes magníficas são lindamente decorados.

Um cinto é amarrado ao redor de sua cintura. Dos braços 18 os dois principais realizar um desejo jóia que realiza durante a realização do namaskar mudra 

Duas outras mãos realizar o mudra abhaya As outras mãos segure o seguinte:.. uma espada flamejante, uma roda da Lei, um rosário, uma fruta, um machado, uma aguilhada de elefante (ankusa), um vajra e um pingente (japonês nyo-i hoto) uma flor de lótus, um vaso, uma corda, um anel, uma concha e uma caixa sutra. " Exatamente como ela é esculpida aqui.

Chundi era originalmente uma divindade solar, Ushas, a deusa do amanhecer , ou uma metamorfose do sol. Ela usa uma coroa ou uma alta cilíndrica (ou cônico) tiara. Ela tem um expressão gentil, usa um manto que cobre os ombros e os braços são ornamentados com muitas pulseiras.

Usha, a Deusa do Amanhecer


Referências:
Bakshi, divindades hindus em DN budista japonês Pantheon, Calcutá, 1979.
Matsunaga, Alicia. A filosofia budista de Assimilação, Tóquio, 1969.
Sawa, Ryuken (ou Takaaki). Arte em japonês Budismo Esotérico (primeiro Inglês tr. Richard Gage L.), Nova York e Tóquio, 1972.
                                                                  

fonte:  tradução livre Silvia Montone/Corujinha do Vale       

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Comemoração dos 750 anos do Passamento do Patriarca Fundador Mestre Shinran, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana do Budismo Shin



Comemoração dos 750 anos do Passamento do Patriarca Fundador Mestre Shinran, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana do Budismo Shin ramo Otani e Homenagem a recém nomeado Reverendo Chôyû Ôtani:Mestre das Missões.


Dia 25 de Agosto de 2012 das 14 a 18 hs.
Fórum sobre Humanismo

Tema: Quem é o homem? Qual é a verdadeira natureza do ser humano?

Palestrantes:

Rev. Tomomichi Nobutsuka (Professor da Universidade Otani de Kyoto/Japão)

Sr. Washington Novaes (jornalista, documentarista e defensor da preservação do meio ambiente: "Xingu-A Terra Ameaçada")

Prof. Julio Rezende (Psicólogo, professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte; presidente do Instituto de Inovação e Sustentabilidade)

Rev. Noriaki Fujimori (Ministro residente do Templo Waimea Higashi Honganji da Ilha de Kaua'i de Havaí, EUA.Incentivador da preservação do meio ambiente e do resgate das culturas tradicionais dos povos minoritários)

Mediador: Dr. Paulo Cesar Teixeira Ribeiro (Psicólogo, consultor de empresas e realiza palestras e cursos sobre assuntos comportamentais)

EVENTO GRATUITO!!!!!


Dia 26 de Agosto de 2012 das 10 a 20 hs.

Ofício Musical e Tarde Musical

--Tema: Agora, a vida vive você!--

Comemoração dos 750 anos do Passamento do Patriarca Fundador Mestre Shinran, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana do Budismo Shin ramo Otani e Homenagem a recém nomeado Reverendo Chôyû Ôtani:Mestre das Missões.

10 hs: Rito Musical

11 hs. Palestra do prof rev. Tomomichi Nobutsuka

  --Tema: "O que é Namu Amida Butsu? "--

12 hs. Almoço

14 hs. Tarde Musical:Tambores, Flauta japonesa(Shakuhachi), okoto(harpa japonesa), Canções Folclóricas, Tango (Argentina) Folclore (Paraguai), Música de Raiz, Canções budistas,Performance (Artista plástico japonês).

18 hs. Confraternização.

Inscrição (com almoço e confraternização): R$70,00 (inscrição e pagamento antecipado em




Quem é Kwan Yin, Kannon, Cherezing




Na India antiga e ainda na moderna era comum se "personificar"  arquétipos, 
conceitos e até mesmo sutras (existe uma imagem atribuida ao Sutra do Coração!).
Ou seja, as pessoas pegavam algo como a COMPAIXAO ou a SABEDORIA, 
utilizam aspectos físicos que se relacionam a tais "conceitos" e PERSONIFICAVAM-NO.
Então, de maneira simples, para um leigo,
Avalokitesvara é a personificação da compaixão!

Prof.  Mauricio Ghigonetto  - Budismo Shin

 “ essa questão de Bodhisattva e Deva, embora, não tem nada de errado em se dizer que Kannon também é uma Deusa da Compaixão, pois ela pode se manifestar assim, no mundo, se ela sentir que é necessário. Mas é só para não confundir com a questão de que ela "seja" uma deusa, mas sim que ela pode "se manifestar" como uma.

No Budismo, existe a concepção de vários planos de existência nos quais os seres vivos transmigram de momento a momento, de existência a existência. Como esses planos são caracterizados pelos estados mentais, são simbolizados como uma Roda e chamada de Sansara. Esse Sansara possui 6 planos: 
- Mundo de sofrimento infernal.
- Mundo dos fantasmas famintos.
- Mundo animalesco.
- Mundo dos titãs combatentes (também chamados de semi-deuses).
- Mundo humano.
- Mundo dos deuses (em sânscrito: devas).

Nesses planos, os seres estão constante transmigração e mesmo os Devas (deuses e deusas) estão presos a ele e quando o seu karma benéfico se consome, o ser pode renascer em qualquer um dos outros planos.
Para além do Sansara, existem outros planos que já estão livres do Sansara, que grosso modo podemos expressar como:

- Plano dos Shrávakas (aqueles que atingem o estado de não retrocesso através do ouvir e praticar sob a orientação de um mestre).

- Pratiekabuddhas (aqueles que atingem o estado de não retrocesso ao se encontrarem com o ensinamento, mas que praticam sozinhos).

- Bodhisattvas (aqueles que atingem o estado de não retrocesso, chegam ao ponto de adentrar no Estado Búdico do Nirvana – o Estado Incondicionado – mas que fazem o Voto de permanecer atuando no mundo para o benefício dos seres humanos).

O Bodhisattva, portanto, é o ser que já tem a plena capacidade para a Suprema Iluminação, mas ainda tem que passar por 10 moradas e 52 graus de realização. Alguns Bodhisattvas ainda, não são seres que evoluíram da ignorância, mas sim, são manifestação de algum Buddha ideal, como no caso do Buda Amida, o Buda da Vida e Luz Infinitas que manifesta sua Compaixão fazendo surgir o Bodhisattva Avalokitesvara, e sua Sabedoria fazendo surgir o Bodhisattva Mahastamaprapta.

No caso de Avalokitesvara, esse Bodhisattva se manifesta no mundo através de 33 formas que vão desde as mais lindas e singelas formas femininas, até algumas terríveis com cabeça de cavalo. Ele é conhecido como Kanjizai, nos Sutras Prajna Paramita, como Kanzeon ou Kannon em outros Sutras como os Sutras da Terra Pura e o Sutra do Lótus da Lei Maravilhosa.

Existe também a crença de que Kannon pode se manifestar sob a forma humana, como no caso do Budismo Tibetano que considera o Dalai Lama como manifestação de Kannon e do Budismo Japonês que considera o Príncipe Regente Shotoku-Taishi como também uma manifestação de Kannon.”

Abraço fraternal. Gasshô.

Tara Branca



                                       *Tara Branca desenhada pelo 17º Gyalwang Karmapa


No Budismo Tibetano, Tara é considerada a Bodhisattwa da compaixão e da ação. Ela é o aspecto feminino de Avalokiteswara, e conta-se que ela se originou de suas lágrimas. Tara também é conhecida como a salvadora, como uma deidade divina que ouve as súplicas dos seres no Samsara. Tara personifica muitas das qualidades do princípio feminino e é conhecida como a Mãe da Misericórdia e da Compaixão. Ela é a fonte, o aspecto feminino do universo, que dá a luz ao acolhimento, compaixão e alívio aos seres que estão experienciando carma negativo na existência cíclica. Ela gera, nutre e sorri para a vitalidade da criação e possui muita afeição por todos os seres, assim como uma mãe sente por suas crianças. Em sua manifestação como Tara Branca, ela expressa a compaixão maternal e oferta a cura aos seres que estão machucados ou doentes, seja física ou psiquicamente.
“Arya Tara é reverenciada como a mãe de todos os Vitoriosos e a Salvadora Veloz. Ela corporifica a sabedoria de todos os budas em forma feminina, e manifesta as qualidades iluminadas do amor, compaixão e sabedoria. Quando começamos a fazer essa prática, sua calorosa irradiação chega até nós, removendo nossos obstáculos, medos e obscurecimentos mentais, e possibilitando o florescimento em nós das mesmas qualidades iluminadas de Tara. Todas as dificuldades, confusão mental e emocional, que podemos experienciar em nosso cotidiano são dissolvidas pelas suas bênçãos, e dessa forma, podemos encontrar uma felicidade mais estável e duradoura, e desenvolver a capacidade de trazer benefícios aos outros seres.”
Tara Branca é uma emanação de Tara, que está relacionada com a longevidade. Podemos fazer essa pratica para gozar de boa saúde, força e longevidade.


OM TARE TUTARE TURE MAMA AYURPUNYE JNANA PUTIN KURU SVAHA

Sua cor branca simboliza a pureza, mas também indica que ela é a Verdade completa e indiferenciada.
Ela usa os ornamentos de um Bodhisattva.
Ela tem sete olhos: os dois olhos, de costume, mais um olho no centro da testa. Há também olhos em suas mãos e pés. Isto significa que ela tem o poder de ver todo o sofrimento em todos os recantos do mundo humano, e em outros mundos, utilizando-se para isso, dos meios ordinários e extraordinários da psique ou da percepção. Ela carrega a flor de lótus.
A Tara Branca é também conhecida como Samaya Tara, o que significa o voto de Tara. Isto se refere a promessa de Tara de salvar todos os seres, que é um voto de Bodhisattva.
Tara Branca é representada como uma mulher madura, de profunda sabedoria.
A prática de Tara Branca é usada para ajudar com problemas de longo prazo, nomeadamente os problemas de saúde física ou mental. Tem-se a impressão que ela está mais distante, mais difícil de contacto em primeiro lugar; através da prática percebemos que ela nos envia energias de cura, poder místico e entendimentos.
Em algumas thankas de Padmasambhava (Tib: Guru Rinpoche) ele está com suas duas consortes. A princesa indiana Mandarava, com quem alcançou o corpo de Arco-Íris, é identificada como a Tara Branca. A princesa tibetana Yéchés Tsogyal, sua consorte e uma fonte de muitos ensinamentos de linhagem importantes (por exemplo, o Kandro Nyin thig), é identificada com a Tara Verde.
Tara Branca esta entre as cinco famílias Búdicas (alguns consideram-na parte da família Lotus).
A prática Tara Branca é especialmente importante nos ensinamentos da tradição Sakya.
O mantra de Tara Branca é: OM TARE TUTARE TURE MAMA AYURPUNYE JNANA PUTIN KURU SVAHA. (Ohm Tahray Totahray tooray mahmah ahyoopoonyay jahnah pooteen kooroo swah hah).

Fontes: http://tertons.wordpress.com/

A COMPAIXÃO É A RAIZ DE TODAS AS PRÁTICAS




por Sua Santidade, o 17° Gyalwang Karmapa
O Buda apresentou os três cestos como veículos para seus ensinamentos. Os ensinamentos que estes cestos continham são conhecidos como os três treinamentos. Todos esses ensinamentos são baseados em evitar causar danos aos outros e em ajudar os outros. É, por isso, de grande importância para os budistas ter estes dois princípios como base de suas práticas. As raízes da prática budista são as atitudes de altruísmo e de não prejudicar os seres. Em outras palavras, as raízes da prática budista são a bondade amorosa e a compaixão.
Dentre essas duas qualidades, acho que a compaixão é a principal: em geral, nós desenvolvemos a bondade amorosa apoiados na compaixão. No começo, então, a compaixão é, em certo sentido, mais importante. Nossa compaixão deve ter um largo escopo, não apenas incluindo a nós mesmos mas também todos os seres sencientes.
Por que a compaixão precisa incluir todos os seres sencientes? Porque todos os seres sencientes, nós mesmos e os outros, queremos ser felizes e livres de sofrimento. Esse desejo básico é o mesmo para todos. Mesmo assim a maioria dos seres sencientes que podemos ver atualmente experimentam apenas o sofrimento; não conseguem obter a felicidade. Assim como temos o desejo de afastar todo o sofrimento de nossa própria experiência e de desfrutar de felicidade, através da meditação na compaixão conseguimos ver que todos os outros seres também possuem esse mesmo desejo. Então os outros seres não são apenas dignos de nossa compaixão, eles são também a causa que torna possível nossa própria meditação na compaixão.
De acordo com os ensinamentos Mahayana, todos os seres sencientes são "nossos pais do passado, presente e futuro". Isso quer dizer que, de todos os seres sencientes, alguns foram nossos pais no passado, alguns são nossos pais atuais e alguns serão nossos pais no futuro; não existem seres que não sejam, afinal, nossos pais. Por essa razão, todos os seres sencientes têm uma conexão de afeição dirigida a nós. Eles têm uma conexão de bondade dirigida a nós. Estes pais bons e afetuosos estão presos a um estado de sofrimento, incapazes de realizar seus desejos de felicidade. É crucial para nós começarmos a meditar na compaixão por eles, nesse exato momento. Acho que isso explica muito claramente porque é necessário incluir não apenas o benefício para nós mesmos, mas também o benefício para os outros no propósito de nossa meditação na compaixão.
Quando praticamos a meditação na compaixão, não é suficiente que nós apenas sintamos uma sensação compassiva em nossas mentes. Precisamos levar nossa meditação na compaixão ao nível mais profundo que for possível. Para tornar nossa compaixão tão profunda quanto possível, refletimos sobre o sofrimento dos seres sencientes nos seis reinos do samsara. Estes seres sencientes que estão passando por um sofrimento tão intenso são os mesmos seres que são nossos bondosos pais do passado, presente e futuro. Em resumo, todos estes seres sencientes são indivíduos com quem estamos conectados.
Então, estando conectados a todos estes seres, se torna possível para nós aprofundar nossa conexão com eles e levar a eles benefícios. A conexão mais excelente que seria possível fazer seria cultivar o coração da compaixão por eles e pensar em maneiras de reduzir seus sofrimentos. Refletindo sobre nossa conexão com esses seres, podemos gerar uma compaixão que não pode suportar que seus sofrimentos continuem por nem mais um instante. Essa grande, insuportável compaixão é extremamente importante. Sem ela, poderíamos ser capazes de sentir de vez em quando uma sensação compassiva em nossas mentes, mas essa sensação não iria dar origem ao completo poder da compaixão. Ela não poderia formar a base de uma prática abrangente.
Por outro lado, uma vez que a compaixão insuportável tenha nascido em nossos corações, vamos imediatamente nos sentir compelidos à ação altruísta. Vamos automaticamente começar a pensar sobre como podemos liberar os seres sencientes do sofrimento. Então, a maneira de gerar o altruísmo é através da meditação na compaixão. Quando nossa compaixão se torna genuína e profunda, nossa ações para o benefício dos outros vão surgir sem esforço e livres de dúvidas. É por isso que é tão crucial para nós aprofundarmos nossa prática de compaixão até que nossa compaixão se torne insuportável.
Diferentemente de nossa abordagem costumeira da compaixão, quando meditamos de vez em quando sobre a noção abstrata de que os seres sencientes experimentam o sofrimento, a compaixão insuportável penetra nossos corações e os mobiliza. Se presenciássemos alguém preso em um fogo devorador, não iríamos protelar nossa ajuda àquela pessoa. Naquele mesmo momento, iríamos imediatamente começar a planejar e colocar em prática formas de extrair essa pessoa daquele fogo. Da mesma forma, com a compaixão insuportável, assistimos ao sofrimento de todos os seres sencientes dos seis reinos e imediatamente procuramos formas de livrá-los desse sofrimento. Não apenas tentamos verdadeiramente livrá-los do sofrimento; estamos também completamente dispostos a superar quaisquer obstáculos que possamos encontrar nessa tarefa de libertá-los. Não seremos abalados por complicações ou dúvidas.
Todos os seres sencientes têm a compaixão básica. Mesmo pessoas que geralmente consideramos como tendo um mau temperamento têm compaixão; eles simplesmente não levaram a sua compaixão básica a um nível mais refinado. Se pessoas com mau gênio não tivessem nenhuma compaixão, seria impossível para eles desenvolver suas compaixões através da prática no caminho. Todos os seres têm compaixão, mas suas portas para o domínio da compaixão ficaram, até agora, trancadas. Então mesmo que possa parecer que algumas pessoas não têm nenhum tipo de compaixão, todos têm ao menos uma pequena semente de compaixão. Essa pequena semente pode crescer até se transformar em uma grande compaixão; o potencial que todos temos para uma grande compaixão pode ser tornado manifesto.
Apesar dos grandes e nobre seres poderem fazer brilhar a completa extensão de seus potenciais de compaixão, nós, seres comuns, não conseguimos. Apesar de termos a semente da compaixão, não temos a compaixão que queremos. Exatamente quando precisamos mais da compaixão, não temos acesso a ela; a porta de nossa compaixão está trancada.
Para tornar forte nossa compaixão e para fazer nossa semente de compaixão amadurecer, precisamos do caminho. Quando entramos no caminho da compaixão, começamos a nos conectar com a compaixão de que precisamos para que possamos ajudar os outros, e começamos a desenvolver a compaixão de que precisamos para atingir a iluminação. Já temos a compaixão, bodichita, sabedoria e muitas outras qualidades positivas, no entanto nossas aflições mentais são muito mais fortes do que elas durante a maior parte do tempo. É como se as aflições tivessem trancado todas as nossas qualidades positivas em uma caixa.
Um dia, quando abrirmos aquela caixa e todas as nossas boas qualidades forem libertadas, não teremos mais que ir procurar pela nossa compaixão. Ela não está disponível para ser comprada em nenhum lugar. Vamos descobrir que a compaixão está espontanemente presente em nossas mentes. Um tesouro de excelentes qualidades ficará disponível para nós.

Kyabje Kalu Rimpoche no Brasil


QUEM É KYABJE KALU RIMPOCHE







Ainda muito jovem, Kyabje Kalu Rimpoche  foi reconhecido como a reencarnação do grande mestre tibetano, Kalu Rangjung Kunchab, que faleceu em 1989. Kalu Rangjung Kunchab deixou o Tibet em 1956 devido a dificuldades enfrentadas pela invasão chinesa, indo primeiramente para o Butão e depois para Índia, onde estabeleceu o Monastério de Samdrub Darjay Choling com filiais em Sonada, Darjeeling e Salugara. Criou o fundo de caridade Drodon Kunchab na Índia e também fundou 60 centros de meditação e retiro em vários países.

A reencarnação desse grande mestre foi formalmente reconhecida por Tai Situ Rimpoche e confirmado por inúmeros lamas da comunidade tibetana, incluindo Sua Santidade o Dalai Lama e Sua Santidade o Karmapa.
Assim que foi reconhecido como o sucessor de Kalu Rangjung Kunchab, o novo Kyabje Kalu Rimpoche iniciou sua formação da maneira tradicional, completando seus estudos e treinamentos aos 18 anos. A partir daí, reassumiu a posição de responsável pelo monastério, pelo fundo de caridade Dodron Kunchab e por todos os centros de sua linhagem espalhados pelo mundo.

Desde 2010 Kalu Rimpoche tem se dedicado a visitar seus centros com o objetivo de conhecer seus estudantes e dar-lhes ensinamentos, coragem e direção para prosseguir no caminho Budista.


Kalu Rinpoche





Kalu Rinpoche é um dos grandes mestres de nossa época. Nascido no leste do Tibete em 1905, foi criado por seu pai e sua mãe, ambos praticantes do Dharma. Seu pai foi uma reencarnação reconhecida e, no início, recusou-se a entregar seu filho ao mosteiro, optando por educá-lo ele mesmo. 
Durante a gestação de sua mãe, houve muitos sinais maravilhosos de que a criança seria especial. O guru-raiz de ambos pai e mãe de Kalu Rimpoche foi o grande Jamgon Kontrul Lodro Thaye. 
Ainda pequeno, Kalu Rimpoche já mostrava uma compaixão notável por todos os seres vivos e seu intelecto era aguçado. Aos treze anos de idade, impressionou a todos com seu conhecimento e compreensão do significado das escrituras ao dar sua primeira aula de Dharma a muitos rinpoches e lamas 

Quando completou quinze anos, Kalu Rinpoche foi mandado para o centro mais importante da escola Karma Kagyu - o grande mosteiro de Palpung de Sua Eminência Tai Situ Rinpoche, para iniciar sua carreira monástica.

 Lá permaneceu por mais de uma década, em cujo período obteve um domínio completo da vasta gama de ensinamentos que formam a base filosófica da prática budista e completou dois retiros de três anos. Entre os gurus de Rinpoche incluem-se os mais importantes discípulos do mestre supremo do Movimento Eclético, Jamgon Kongtrul Lodro Thaye, o XV Gyalwa Karmapa, Khakhyab Dorje; Situ Pema Wangchuk Gyalpo, o abade e professor mais importante do mosteiro de Palpung; Zhechen Gyaltsab Byurme Namgyla, o grande mestre Nyingma considerado o discípulo inigualável de Mipham Rinpoche, e o mestre de meditação Drupon Norbu Donrdrup, cujos ensinamentos tiveram um impacto profundo na vida de Kalu. Seus companheiros de estudo do Dharma foram os mestres mais notáveis de sua geração: Jamgon Kongtrul Khyentse Ozer, Zhechen Kongrtrul Rinpoche, Jamyang Khyentse Choki Lodro, Dilgo Khyentse Rinpoche e muitos outros. 

Aos vinte e seis anos, Kalu Rinpoche deixa Palpung para buscar a vida de iogue solitário na floresta de Khampa, no interior, sem se preocupar com comida ou roupas. Por quase quinze anos, esforçou-se para aperfeiçoar a realização de todos os aspectos dos ensinamentos e tornou-se conhecido nas aldeias e entre os nômades como um representante verdadeiro do caminho de bodhisattva. Seu estilo de ensinamento simples e direto foi, de muitas maneiras, o produto da necessidade de trazer a experiência viva dos ensinamentos de Buda àqueles que não foram beneficiados pelo sofisticado sistema educacional monástico. 

Depois de passar quase 12 anos sozinho nas montanhas, pediram-lhe que retornasse a Palpung para ser o mestre de retiros no retiro iniciado por Jamgon Kontrul. Sua atividade começou a se difundir pelo Tibete e ele foi reconhecido como a emanação de atividade de Jamgon Kontrul. Por ter alcançado o domínio da prática meditativa, ainda em Palpung Kalu Rinpoche recebeu ensinamentos finais de Drupon Norbu Dondrup, que lhe confiou a preciosa transmissão dos ensinamentos da escola Shangpa Kagyu. 

Na década de 1940, Kalu Rinpoche visitou a região central do Tibete com o grupo de Situ Rinpoche e lá ensinou por muito tempo. Entre seus discípulos incluem-se Reting Rinpoche, regente de todo o Tibete durante a primeira infância do XIV Dalai Lama. Retornando a Kham, tornou-se o abade do centro de meditação associado a Palpung bem como o professor de meditação de Sua Santidade o XVI Gyalwa Karmapa, posições em que permaneceu até o momento em que a situação no Tibete o forçou ao exílio na Índia. 

Ainda antes da ocupação do Tibete pelos chineses, Sua Santidade o XV Karmapa enviou Kalu Rinpoche ao Butão para se preparar para o êxodo. Lá, ele estabeleceu o mosteiro ChangChub e, depois, foi para a região de Darjeeling, no norte da Índia. No mosteiro de Sonada, ele recebeu um pequeno monastério que imediatamente começou a reconstruir, e onde, mais tarde, iniciaria um retiro de três anos. Este mosteiro em Sonada lhe serve de residência oficial. 



No início dos anos 70, Sua Santidade o XV Karmapa mandou Kalu Rinpoche para o ocidente para que ele ajudasse a estabelecer o Dharma em tal região. Ao chegar ao Canadá, as pessoas começaram a descobrir a profundidade de sua sabedoria e de sua compaixão. Viajou diversas vezes a muitas partes do mundo e estabeleceu muitos centros e retiros de três anos. Na França, fundou o centro de retiros que foi o primeiro a ensinar o tradicional retiro de três anos das linhagens Shangpa e Karma Kagyu a alunos ocidentais. Sua atividade foi vasta e ele ajudou inúmeras pessoas colocando-as no caminho para a liberdade. Em 1989, ele faleceu em seu mosteiro.Depois de seu falecimento em 1989, muitos sentiram uma grande perda e todos os seus alunos e todos os grandes Rinpoches começaram a fazer preces para que ele pudesse renascer logo e continuar sua atividade. Todos os Rinpoches presentes nas cerimônias finais garantiram ao mundo que ele renasceria logo.

Em setembro de 1990, Kalu Rinpoche renasceu de Drolkar, a esposa de seu próprio sobrinho, o Lama Gyeltsen. Embora seu nascimento não tivesse sido anunciado até os 18 meses do bebê, as pessoas já tinham começado a ir em grande número a Sonada para mostrar seu respeito por esta criança maravilhosa. Por fim, Sua Eminência Tai Situ Rinpoche e Sua Santidade o XIV Dalai Lama anunciaram que essa criança era, de fato, a reencarnação de seu precioso professor. Ele sempre mostrou qualidades extraordinárias e consegue se lembrar de pessoas e alunos de sua encarnação anterior. É realmente uma benção termos a manifestação de seres tão compassivos neste mundo para ajudar todos nós. Oramos continuamente para que tenha vida longa e possa aumentar sua atividade, uma vez que ele manifesta sua verdadeira natureza a todos nós que estamos presos nos laços do samsara


biografía retirada do site


domingo, 19 de agosto de 2012

Um poema para Kuan Yin













Ouça as obras de Kuan Yin Eternamente divino e maravilhoso
com grandes votos, profundos como o oceano, 
Ela salva todo o sofrimento quando seus gritos alcançá-la. 
Servindo a inumeráveis, Ela nunca falha para responder as suas orações 
Mesmo por períodos de tempo inconcebíveis. 
Respondendo compaixão por todos os lados. 
Dando grande, claro e puro votos .... 
Para ouvir o nome dela, para ver o seu corpo, 
para mantê-la no coração,   
Para ela pode apagar o sofrimento da existência.

fonte:Excertos do Divino Feminino
tradução de Silvia Montone/Corujinha do Vale

Agradeço a minha Deusa Amada






Agradeço a minha Deusa Amada por todo o seu amor e compaixão nestes anos. 
Eu entendo as suas formas,   Bodhisattva e eu honro a sua dedicação à humanidade. 
Que eu possa sempre estar em alinhamento com o seu coração e sua natureza de Buda  
 E assim é! 





fonte: http://quanyinhealings.blogspot.com.br/  tradução livre : Silvia Montone /Corujinha do Vale


Avalokitesvara no Sutra do Coração


Sutra do Coracão em Sânscrito 


No Cânone  Mahayana, o Sutra do Coração é atribuído inteiramente à Kuan Yin Bodhisattva.
 Este é único como quase todos os sutras  Mahayana são atribuídos a Buda Sakyamuni. 
No Sutra do Coração, Kuan Yin / Avalokitesvara descreve a Shariputra Arhat a verdadeira natureza da realidade dentro dos ensinamentos budistas. 
O Sutra do Coração é hoje uma das orações mais amplamente recitado entre devotos de Kuan Yin. 

Baixe o Sutra do Coração no link abaixo





fonte:http://chantamantra.com tradução livre : Silvia Montone /Corujinha do Vale

Emanação do Buda da Compaixão Avalokitesvara




O culto popular de Kuan Yin como uma deusa é geralmente visto como sendo diretamente refletido a natureza de Avalokitesvara. 
Budista acreditam que Bodhisattvas  no estado cânone podem assumir qualquer gênero ou formato necessária para libertar os seres da ignorância e do sofrimento.
Avalokitesvara declarou no Sutra de Lótus e do Sutra Surangama como tendo aparecido antes como uma Deusa para salvar os seres do sofrimento e da ignorância. 
Assim, há escolas budistas que se referem a Kuan Yin como homen e mulher
 indistintamente.
No Budismo Mahayana, o conceito de não-dualidade se aplica. 
O Sutra Vimalakirti no capítulo Deusa ilustra claramente um ser iluminado que também é uma mulher.
Em seu estado de  bodhisattva, Kuan Yin promete responder os gritos e apelos de todos os seres. 
Ela vai libertar todos os seres de suas aflições cármicas. 
O Sutra de Lótus Sutra e Shurangama descreve Kuan Yin como uma salvadora, espiritualmente e fisicamente.
 Os sutras dizem que é através da graça salvadora de Avalokitesvara que mesmo aqueles que não têm chance de atingir a Iluminação podem ser Iluminados. 
Aqueles em profundo  karma negativo ainda podem encontrar a salvação através da compaixão de Avalokitesvara.
No Budismo da Terra Pura, Kuan Yin é o “Barco da Salvação". 
Ao lado Amitabha Buda, ela liberta os seres da roda da existência cíclica trazendo-os para a Terra Pura, onde eles têm a chance de acumular o mérito necessário para se tornar um Buda.
Kuan Yin também é venerada entre as escolas não-devocionais budistas. 
Aqui, o mero ato de pensamento e sentimento de compaixão e amor é visto como Kuan Yin. 
O estado contemplativo de estar em paz consigo mesmo e com os outros é visto como Kuan Yin. 



fonte:http://chantamantra.com tradução livre : Silvia Montone /Corujinha do Vale